quinta-feira, 26 de maio de 2011

Qual é o teu maior tesouro?

Uma certa familia cristã levava a vida normalmente. Frequentavam assiduamente aos cultos da igreja à qual eram membros. Aos domingos era comum frequentarem a escola dominical e o culto de louvor à noite. Um dos filhos do casal foi crescendo e chegando à fase de adolescência, começou a demonstrar um certo desleixo e falta de interesse aos afazeres tanto da igreja, no seu dia a dia em casa, como também em seus estudos na escola. Percebendo o seu pai que o diálogo e conselho não estavam surtindo seu efeito desejado, e não sentindo a melhora do comportamento do filho com seus compromissos., ele tomou a decisão de usar outra estratégia com seu filho. Certo dia chamou o seu filho e lhe fez uma promessa. A promessa feita a seu filho foi o seguinte: Se à partir daquele momento ele mudasse e melhorasse os seus hábitos com relação aos seus compromissos em tudo em sua vida, em casa na educação com sua familia, compromissos na igreja e em seus estudos. Caso ele fosse aprovado no vestibular., o seu prêmio sería um carro zero kilômetro.
Aquele garoto, motivado e interessado com a promessa que o pai lhe fez, mudou totalmente todos os seus hábitos., sendo sempre parabenizado pelos resultados positivos. Quando chegou o momento de prestar o vestibular., ele foi um dos primeiros aprovados para a faculdade de medicina. O seu pai feliz e orgulhoso, preparou uma grande festa com a presença dos amigos, parentes, irmãos da igreja, etc... Certo momento, o pai orgulhoso interrompeu a festa para homenagear o seu filho. Chamou-o à presença de todos os presentes e discursou citando o esforço, dedicação e responsabilidade do seu filho., e que, conforme havia-lhe prometido, naquele momento estava lhe entregando o grande tesouro, seu presente, seu prêmio., e entregou-lhe uma caixa embrulhado como presente. Radiante o seu filho, imaginando que sería a chave do carro prometido, rapidamente desmanchou o embrulho e de repente o seu semblante mudou totalmente, ficou triste, decepcionado e arrasado quando viu dentro da caixa, uma biblia.
À partir daquele momento, aquele rapaz, decepcionado com seu pai., e desdenhando do presente recebido, passou a se isolar da sua familia, e com o tempo o afastamento foi praticamente consumado. Ele, com o orgulho ferido fez questão de continuar sendo o melhor aluno, se formou em medicina, se tornando um médico, e gradativamente o seu sucesso foi consolidado profissionalmente. Apesar das várias tentativas de sua mãe tentar a reaproximação, aquele rapaz foi irredutível.
Passaram alguns anos, o seu pai ficou gravemente enfermo, vindo em consequência disso, a falecer. Durante o velório e com a presença do filho médico, a sua mãe contrita fez questão de lhe entregar o presente dado pelo seu pai, o qual ele ignorou. Consternado e entristecido ele folheou aquela biblia e em sua contracapa estava um bilhete endereçado a ele. Dizia naquele bilhete:  
Filho meu, não há tesouro maior do que a Palavra de Deus. Pela tua obediência, pelo teu esforço e pelo teu merecimento, cumpro a minha palavra para contigo. Dentro deste tesouro está o teu tesouro. É seu. Com amor, teu pai.
Ele abriu a biblia, e dentro dela estava um envelope. Abrindo o envelope ele se deparou com um cheque em branco assinado pelo seu pai e mais um bilhete onde estava escrito: Escolha você mesmo o seu carro e preencha o valor. Você mereceu!!!
Meditando e refletindo nesta estória. Você, o que me diz? Quais são os teus valores? Qual é o teu tesouro?


                       " Onde estiver o teu tesouro, ali estará o teu coração". ( Mt. 6:21)

                                                                                                                   ( Extraído)

terça-feira, 24 de maio de 2011

Quando perdemos jóias no lar

Narra antiga lenda que um religioso dedicado, vivia muito feliz com sua família: uma esposa admirável e dois filhos queridos.
Certa vez empreendeu longa viagem, ausentando-se do lar por vários dias. No período, um grave acidente provocou a morte dos dois filhos amados. A mãe sentiu o coração dilacerado de dor.
No entanto, por ser uma mulher forte, sustentada pela fé e pela confiança em Deus, suportou o choque com bravura. Mas, uma preocupação lhe vinha à mente: como dar ao esposo a triste notícia? Sabendo-o portador de insuficiência cardíaca, temia que não suportasse tamanha comoção. Lembrou-se de fazer uma prece, rogando a Deus auxílio para resolver a difícil questão.
Alguns dias depois, num final de tarde, o religioso retornou ao lar. Abraçou longamente a esposa e perguntou pelos filhos. Ela pediu para que não se preocupasse. Que tomasse o seu banho, e logo depois ela lhe falaria dos moços.
Alguns minutos depois, estavam ambos sentados à mesa. Ela lhe perguntou sobre a viagem, e logo ele perguntou novamente pelos filhos. A esposa, numa atitude um tanto embaraçada, respondeu ao marido:
- Deixe os filhos. Primeiro quero que você me ajude a resolver um problema que considero grave.
O marido, já um pouco preocupado, perguntou:
- O que aconteceu? Notei você abatida! Fale! Resolveremos juntos, com a ajuda de Deus.
- Enquanto você esteve ausente, um amigo nosso visitou-me e deixou duas jóias de valor incalculável, para que as guardasse. São jóias muito preciosas! Jamais vi algo tão belo! O problema é esse... Ele vem buscá-las e eu não estou disposta a devolvê-las, pois já me afeiçoei a elas. O que você me diz?
- Ora, mulher! Não estou entendendo o seu comportamento! Você nunca cultivou vaidades! Por que isso agora?
- É que nunca havia visto jóias assim! São maravilhosas!
- Podem até ser, mas não lhe pertencem! Terá que devolvê-las.
- Mas eu não consigo aceitar a idéia de perdê-las!
E o religioso respondeu com firmeza:
- Ninguém perde o que não possui. Retê-las equivaleria a roubo! Vamos devolvê-las, eu a ajudarei. Faremos isso juntos, hoje mesmo.
- Pois bem, meu querido, seja feita a sua vontade. O tesouro será devolvido. Na verdade isso já foi feito. As jóias preciosas eram nossos filhos. Deus os confiou à nossa guarda, e durante a sua viagem Ele veio buscá-los. Eles se foram...
O religioso compreendeu a mensagem. Abraçou a esposa, e juntos derramaram muitas lágrimas.
( Extraído)

domingo, 22 de maio de 2011

Conscientizar não significa estimular

É lamantável  a metodologia equivocada  utilizada pelo Ministério de Educação e Cultura, na conscientização do combate à homofobia. Produzir vídeos, para crianças, que encontram-se embreadas no processo de formação de caráter e na construção da sexualidade, com cenas que corrompem, completamente, os princípios éticos, morais e espirituais ensinados pela família, não revela uma atitude coerente, sensata.

É preciso  levar em consideração alguns aspectos que são relevantes, mas que estão sendo desconsiderados: 1) A formação moral e sexual da criança é de responsabilidade da família; 2) Nem todas as crianças tem maturidade para  compreender  os conteúdos apresentados pelos  vídeos; 3) Nem todos os professores estão preparados para trabalhar com a temática em sala de aula; 4) Nem todas as famílias concordam que seus filhos devam presenciar essas imagens; 5) Muitas concepções religiosas não aceitam a prática do homossexualismo.

Mesmo que esse material não chegue às mãos das nossas crianças e atinja  os nossos  adolescentes, é preciso  repensar o impacto que o mesmo  poderá provocar numa fase tão complexa, cheia de indecisões e de descoberta da sexualidade. É possível que os vídeos sirvam de ferramentas incentivadoras  para o experimento da prática homossexual. Claro que nem todos são sugestionáveis, mas é evidente que muitos na descoberta pelo novo poderá deconstruir sua identidade, conceitos e valores.

Acredito que o Estado deveria encontrar outros meios para a realização desta campanha. "A escola é lugar de todos".  As diferenças devem ser respeitadas e trabalhadas em sala de aula. O homossexual é gente e a sua opção sexual  não deve servir de escárnio ou discriminação no interior da escola. Aceitar o homossexual  como SER, é um direito que a lei lhe assiste, aceitar a homossexualidade como uma prática natural é uma postura pessoal.

O que não é aceitável  é utilizar a escola para fazer apologia ao homossexualismo. É deixar de investir em equipamentos, reformas de estruturas, capacitação e melhoramento de salários de professores, para focar em um assunto que é de responsabilidade, primária, da família e secundária do Estado. Conscientizar não significa estimular !
(Pr. Ângelo Mário)

sábado, 21 de maio de 2011

Não Me Solte, Papai!

Faz mais de doze anos. Às vezes parece que foi ontem, às vezes parece uma eternidade. Minha garotinha finalmente ganhou sua bicicleta. Não um triciclo, mas uma bicicleta de duas rodas. Foi o resultado de uma bem sucedida visita a um bazar de objetos de segunda mão na vizinhança. Uma bicicleta de menina, num perfeito cor-de-rosa. Minha filha logo se apaixonou. Conseguida a pechincha, coloquei nosso novo tesouro na caminhonete e fui para casa. Mal consegui tirar a novidade do carro, pois minha filha queria começar a pedalar imediatamente! Era um dia quente e ensolarado, ideal para se aprender a andar de bicicleta.
Ser pai implica participar de uma série de acontecimentos que se encaixam de um modo ou de outro numa contradição básica: queremos que nossos filhos cresçam e sejam independentes, ao mesmo tempo que desejamos que continuem a depender de nós. Ficamos relutantes em aceitar que o amor que os filhos sentem por nós se baseia no que sentem, não no que fazemos por eles.
Posso ver minha garotinha em sua nova bicicleta. Ainda é tão pequena, mas está toda ansiosa. Sua voz rouca me pede:
- Não me solte, papai!
Com uma das mãos seguro o assento e com a outra o guidão. Corro devagar ao lado da bicicleta. Às vezes, levanto uma das mãos, mas ouço:
- Não me solte, papai!
Mesmo levando em conta as imprecisões da minha memória, lembro que ela conseguiu dominar a completa atividade com alguma rapidez, mesmo depois de um certo desapontamento por não adquirir perícia instantânea na matéria. Ela enfrentava o desafio com um vigoroso e quase comovente desejo de sucesso, o que viria a se tornar uma característica sua. Mais uma vez tentei largar a bicicleta.
- Não me solte, papai!
Ela almoça correndo, pois só pensa na bicicleta. Voltamos para a pista de testes, a calçada. Apesar do medo que ela sente, a cambaleante roda da frente começa a se estabilizar. Falta pouco agora. Posso sentir que sua confiança aumenta. Tenho de apressar meu passo a seu lado. Suas pernas se movimentam com renovadas força e confiança.
Que acontecimento durante a fase de crescimento de uma criança representa melhor a conquista da independência? Aprender a andar é um início de independência. Aprender a falar e a expressar pensamentos originais é mais um passo nessa estrada. Mas são passos lentos e permitem que os pais se acostumem aos poucos. Aprender a andar de bicicleta é aprender a voar – uma experiência que quase instantaneamente dá à pessoa uma liberdade nova, permanente e irrevogável.
Chegou a hora. Há alguns minutos eu já percebera que ela conseguia alcançar o momento mágico que torna possível essa improvável forma de transporte. Minha filha percebe também. Agora, minha mão não lhe serve mais de equilíbrio, mas a faz hesitar. Meu corpo se move pesada e desajeitadamente a seu lado e não lhe oferece mais conforto – agora faz com que perca a concentração.
- Solte, papai!
Ela acelera e sai correndo. As marias-chiquinhas voam no ar. Ela anda pelo menos quinze metros antes de parar num canteiro ao lado da calçada. Está radiante de felicidade.
No rosto, um sorriso que só pode ser de enorme satisfação. Sorrio também. Não apenas por compartilhar de sua realização, mas porque me dou conta de que ela iniciou um caminho. E vai segui-lo, tranqüila.
Ser pai significa ter alegrias e tristezas. Há acontecimentos que, inexplicavelmente, causam as duas coisas ao mesmo tempo. Algumas vezes seguramos, às vezes soltamos. Uma pequena ajuda com a bicicleta. Um abraço e uma benção na hora de ir para a escola. Como pais, somos destinados a segurar e a soltar, cada coisa na sua hora. De bom grado deixo meus filhos se lançarem em direção ao futuro. Encorajo sua independência para descobrirem suas potencialidades e seus talentos. Mas soltá-los? Nunca.

Richard H. Lomax

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Pequenos gestos

É curioso observar como a vida nos oferece resposta aos mais variados questionamentos do cotidiano.
Vejamos:
A mais longa caminhada só é possível passo a passo...
O mais belo livro do mundo foi escrito letra por letra...
Os milênios se sucedem, segundo a segundo...
As mais violentas cachoeiras se formam de pequenas fontes...
A imponência do pinheiro e a beleza ipê começaram ambas na simplicidade das sementes...
Não fosse a gota e não haveria chuvas...
O mais singelo ninho se fez de pequenos gravetos e a mais bela construção não se teria efetuado senão a partir do primeiro tijolo...
As imensas dunas se compõem de minúsculos grãos de areia...
Como já refere o adágio popular, nos menores frascos se guardam as melhores fragrâncias...
É quase incrível imaginar que apenas sete notas musicais tenham dado vida à "Ave Maria", de Bach, e à "Aleluia", de Hendel...
O brilhantismo de Einstein e a ternura de Tereza de Calcutá tiveram que estagiar no período fetal e nem mesmo Jesus, expressão maior de Amor, dispensou a fragilidade do berço...
... Assim também o mundo de paz, de harmonia e de amor com que tanto sonhamos só será construído a partir de pequenos gestos de compreensão, solidariedade, respeito, ternura, fraternidade, benevolência, indulgência e perdão, dia a dia...
Ninguém pode mudar o mundo, mas podemos mudar uma pequena parcela dele: esta parcela que chamamos de "Eu".
Não é fácil nem rápido...
Mas vale a pena tentar!
( Extraído)

quinta-feira, 12 de maio de 2011

O pai nunca desiste

Havia um homem muito rico, possuía muitos bens, uma grande fazenda, muito gado e vários empregados.
Tinha ele um único filho, que, ao contrário do pai, não gostava de trabalho nem de compromissos.
O que ele mais gostava era de festas, estar com seus amigos e de ser bajulado por eles.
Seu pai sempre o advertia que seus amigos só estavam ao seu lado enquanto ele tivesse o que lhes oferecer, depois o abandonariam.
Os insistentes conselhos do pai lhe retiniam os ouvidos e logo se ausentava sem dar o mínimo de atenção.
Um dia o velho pai, já avançado na idade, disse aos seus empregados para construírem um pequeno celeiro e dentro do celeiro ele mesmo fez uma forca, e junto a ela, uma placa com os dizeres:
" Para você nunca mais desprezar as palavras de seu pai ".
Mais tarde chamou o filho, o levou até o celeiro e disse:
- Meu filho, eu já estou velho e quando eu partir, você tomará conta de tudo o que é meu, e sei qual será o seu futuro.
Você vai deixar a fazenda nas mãos dos empregados e irá gastar todo dinheiro com seus amigos, irá vender os animais e os bens para se sustentar, e quando não tiver mais dinheiro, seus amigos vão se afastar.
E quando você não tiver mais nada, vai se arrepender amargamente de não ter me dado ouvidos.
É por isso que eu construí esta forca; sim, ela é para você, e quero que me prometa que se acontecer o que eu disse, você se enforcará nela. O jovem riu, achou absurdo, mas, para não contrariar o pai, prometeu e pensou que jamais isso pudesse ocorrer.
O tempo passou, o pai morreu e seu filho tomou conta de tudo, mas assim como se havia previsto, o jovem gastou tudo, vendeu os bens, perdeu os amigos e a própria dignidade.
Desesperado e aflito, começou a refletir sobre a sua vida e viu que havia sido um tolo, lembrou-se do pai e começou a chorar e dizer:
- Ah, meu pai, se eu tivesse ouvido os teus conselhos, mas agora é tarde, é tarde demais.
- Pesaroso, o jovem levantou os olhos e longe avistou o pequeno celeiro, era a única coisa que lhe restava.
A passos lentos se dirigiu ate lá e, entrando, viu a forca e a placa empoeirada e disse:
- Eu nunca segui as palavras do meu pai, não pude alegrá-lo quando estava vivo, mas pelo menos esta vez vou fazer a vontade dele, vou cumprir minha promessa, não me resta mais nada.
Então subiu nos degraus e colocou a corda no pescoço e disse:
- Ah! se eu tivesse uma nova chance ...
E pulou, sentiu por um instante a corda apertar sua garganta, mas o braço da forca era oco e quebrou-se facilmente, o rapaz caiu no chão, e sobre ele caíram jóias, esmeraldas, pérolas, diamantes. A forca estava cheia de pedras preciosas, e um bilhete que dizia:
- Essa é a sua nova chance.
Eu te amo muito.
Seu Pai
( Extraído)

terça-feira, 10 de maio de 2011

O Propósito de Deus para a Família

Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam (Salmo 127:1)

Deus nos criou e designou o casamento e a família como a mais fundamental das relações humanas. Em nosso mundo de hoje em dia, vemos famílias atormentadas pelo conflito e arrasadas pela negligência e o abuso. O divórcio tornou-se uma palavra comum, significando miséria e dureza para os múltiplos milhões de suas vítimas. Muitos homens jamais aprenderam a ser esposos e pais devotados. Muitas mulheres estão fugindo de seus papéis dados por Deus. Pais que não têm nenhuma idéia de como preparar seus filhos estão assim perturbados pelo conflito com seus rebentos rebeldes. Outros simplesmente abandonam seu dever, deixando filhos sem qualquer preparação ou provisão. 
Para muitas pessoas, hoje em dia, a frase familiar e confortadora Lar, Doce Lar não é mais do que uma ilusão vazia. Não há nada doce ou seguro num lar onde há o abuso, a traição e o abandono. 
Haver uma solução? Poderemos evitar tais tragédias em nossas famílias? Poderão os casais jovens manter o brilho do amor e do otimismo décadas depois de fazerem os votos no casamento? Haverá esperança de recuperação dos terríveis erros do passado? 
A resposta para todas estas perguntas é SIM! As soluções raramente são fáceis. A construção de lares sólidos não acontece por pura sorte. Somente pelo retorno ao padrão de Deus para nossas famílias poderemos começar a entender as grandes bênçãos que ele preparou para nós em lares construídos sobre a rocha sólida da sua palavra. Consideremos brevemente alguns princípios básicos ensinados na Bíblia sobre a família. 
O Propósito Básico de Deus para a Família
Quando temos dificuldade com a geladeira, entendemos que o fabricante, que escreveu o manual do usário, sabe mais sobre o aparelho do que nós. Lemos o manual para resolver o problema. Quando vemos tantos problemas nas famílias de hoje, só faz sentido que nosso Criador, que escreveu o "manual do usuário", sabe mais a respeito da família do que nós. Precisamos ler o manual para achar como construir e manter bons lares. Encontramos estas instruções na Bíblia. Ela nos guia em cada aspecto do serviço a ele, incluindo a realização de nossos papéis na família.
Casamento
A família começa com o casamento. Quando Deus criou Adáo e Eva, ele revelou seu plano básico para o casamento: Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne (Gênesis 2:24). Este plano é claro. Um homem ligado a uma mulher. Milhares de anos mais tarde, Jesus afirmou que este ainda é o plano de Deus. Ele citou este versículo e acrescentou: Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem (Mateus 19:6). Este casamento é uma relação para toda a vida. Somente a morte deve cortar este laço (Romanos 7:1-3). 
Deus aprovou as relações sexuais somente dentro do casamento. Não há nada de mal ou impuro sobre as relações sexuais dentro de um casamento aprovado por Deus (Hebreus 13:4). Esposos e esposas têm a responsabilidade de satisfazer os desejos sexuais (dados por Deus) aos seus companheiros (1 Coríntios 7:1-5). 
Todas as outras relações sexuais são sempre e absolutamente erradas. Relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo são absolutamente proibidas por Deus (Romanos 1:24-27; 1 Coríntios 6:9-11). Deus não criou Adão e João. Ele fez uma mulher, Eva, como uma parceira apropriada para Adão. As relações sexuais antes do casamento, mesmo entre pessoas que pretendem se casar, são condenadas por Deus (1 Coríntios 7:1-2, 8-9; Gálatas 5:19). As relações sexuais extra-conjugais são também claramente proibidas (Hebreus 13:4). 
Filhos
Casais assim unidos diante de Deus pelo casamento gozam o privilégio de terem filhos. Deus ordenou a Adão e Eva e aos filhos de Noé que tivessem filhos (Gênesis 1:28; 9:1). Ainda que nem todas as pessoas tenham que se casar, e que nem todas terão filhos, é ainda o plano básico de Deus que os filhos nasçam dentro de famílias, completas com pai e mãe (1 Timóteo 5:14). Em lugar nenhum da Bíblia encontramos autorização para uma mulher ter relações sexuais para conceber um filho, antes ou sem casamento. A paternidade solteira, que está se tornando moda em nossa sociedade moderna é um afastamento do plano de Deus que terá sérias conseqüências para as gerações vindouras. 
Papéis Dados por Deus Dentro da Família
Dentro desta estrutura do propósito Divino, consideremos os papéis que Deus atribuiu aos homens, mulheres e filhos. 
Homens: Esposos e Pais
A responsabilidade dos esposos é bem resumida em Efésios 5:25: Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a Igreja e a si mesmo se entregou por ela. O esposo tem que colocar as necessidades de sua esposa acima das suas próprias, mostrando devoção desprendida aos melhores interesses da "parte mais frágil" que necessita da sua proteção. Ele tem que trabalhar honestamente para prover as necessidades da família (2 Tessalonicenses 3:10-11; 1 Timóteo 5:8). 
Os pais são especialmente instruídos por Deus para preparar seus filhos na instrução e na disciplina do Senhor (Efésios 6:4). Este é um trabalho sério e, às vezes, difícil, mas com resultados eternos! Os espíritos de seus filhos existirão eternamente, ou na presença de Deus ou separados dele. A maior meta de um pai para seus filhos deveria sempre ser a salvação eterna deles. 
Mulheres: Esposas e Mães
Uma esposa tem um papel muito desafiador no plano de Deus. Ela tem que complementar seu esposo como uma auxiliar submissa, que partilha com ele as experiências da vida. As pressões da sociedade moderna para rejeitar a autoridade masculina não obstante, a mulher devota aceita seu papel como aquela que é cuidadosamente submissa ao seu esposo (Efésios 5:22-24; 1 Pedro 3:1-2). As mulheres de hoje em dia que rejeitam este papel dado por Deus estão na realidade difamando a palavra dele (Tito 2:5). 
Deus instrui as mulheres para mostrarem terna afeição aos seus esposos e filhos, e a serem honestas e fiéis donas de casa (Tito 2:4-5). Apesar dos esforços de algumas pessoas para desvalorizar o papel das mulheres que são dedicadas a suas famílias, Deus tem em alta estima a mulher que é uma boa dona de casa e uma amorosa esposa e mãe. Tais mulheres devotas são também dignas de respeito e apreciação de seus esposos e filhos (Provérbios 31:11-12,28).
Filhos: Seguidores Obedientes
Deus também definiu o papel dos filhos. Paulo revelou em Efésios 6:1-2 que os filhos deverão: 
  1. Obedecer a seus pais. Deus colocou os pais nesta posição de autoridade e os filhos têm que respeitá-los. Muitas pessoas consideram a rebeldia de uma criança como uma parte comum e esperada do "crescimento", mas Deus coloca-a na lista com outros terríveis pecados contra ele (2 Timóteo 3:2-5). 
  2. Honrar seus pais. Os pais que sustentam, instruem e preparam seus filhos devem ser honrados. Jesus mostrou que esta honra inclui prover as necessidades dos pais idosos ( Mateus15:36)               

    É, freqüentemente, muito difícil corrigir anos ou mesmo gerações de erros. Mas está claro que o único modo pelo qual podemos esperar ter boas famílias construídas nos princípios divinos é voltar ao plano que Deus tem revelado. Temos que estudar a Bíblia, aprender estes princípios, aplicá-los em nossas vidas, e ensiná-los aos nossos filhos e aos outros. Lembre-se, os benefícios serão eternos! 
    Você está construindo seu lar sobre a fundação da palavra de Deus? 

    Por Dennis Allan

terça-feira, 3 de maio de 2011

Família: tesouro da vida

Quanto vale a sua vida? Você já parou para pensar o que aconteceria se, de repente, você descobrisse que é portador de uma enfermidade que o pode conduzir para a morte, em breve tempo?
 Foi uma situação dessas que aconteceu com um executivo que durante 29 anos somente viveu para o trabalho. As suas jornadas eram de 15 a 16 horas diárias. Férias de 30 dias, jamais!
 Então, veio um dia e uma noite de febre. Ele foi ao médico que diagnosticou nada além de sintomas de gripe, mas a febre persistia. Exames mais acurados apontaram a possibilidade de ele ser portador de uma grave doença no pulmão.
 O executivo descreve sua surpresa e suas decisões assim: "é impressionante como a vida da gente pode mudar de sentido com uma simples radiografia. O profissional seguro, acostumado a liderar grandes equipes, estava agora à mercê dos médicos, dos exames clínicos e, de Deus."
 Uma forte crise renal aconteceu em seguida e ele viu sua vida toda passar pela mente em minutos.
 Medo de deixar de viver era o que sentia. Queria continuar vivo para ver seu primeiro filho se formar em medicina. E ele estava apenas no segundo ano. Queria ver o segundo filho entrar na universidade. Ele nem vestibular havia feito ainda.
 Vinte dias depois, finalmente veio o diagnóstico. O problema do pulmão não era maligno e ele poderia se tratar no ambulatório. No período em que aguardava o resultado da biópsia a que se submetera, ele aprendeu muito sobre muitas pessoas e o carinho que elas tinham por ele.
 Uma funcionária veio lhe dizer que sua mãe estava orando por ele. Seu gerente lhe falou que sua mãe também estava orando muito pelo seu restabelecimento. E ele nem a conhecia. Mas ela estava orando porque ele fora bom para seu filho, um dia.
 O executivo descobriu finalmente que a mulher com a qual estava casado há vinte anos era muito mais forte do que ele supunha. Enquanto ele se abalou, ela se manteve de ânimo firme, incentivando-o a crer e esperar o melhor. E ela mesma deu a notícia da enfermidade do pai para os garotos.
 Depois de tudo o que passou, o executivo mudou a sua forma de viver. Acredita que Deus lhe deu um grande presente, ensinando-lhe a verdadeira importância de viver o dia-a-dia, de curtir a família e os amigos, de cuidar da saúde e, de trabalhar com prazer.
 Hoje, na condição de professor, ele se envolve com os alunos muito além da sala de aula. Aprendeu a gostar da chuva e de brincar com seu cachorro.
 Passou a dar valor, de fato, à família e aos amigos.
 Passou a dividir as tarefas com seus colaboradores, em vez de ser centralizador.
E concluiu, em seu depoimento: "quero viver cada minuto como se fosse o último, já que dessa experiência ficou a impressão de que, na hora do adeus, só restarão os arrependimentos pelo que deixamos de fazer.
Espero que essa mudança seja perene. Deus me permita aproveitar todo minuto como único, o trabalho como diversão, os amigos com paixão, minha mulher e meus filhos como verdadeiro elixir da longevidade.
 E então? Quanto vale a sua vida?
 Não espere adoecer para descobrir que a saúde é precioso talento, que a família é um tesouro, e os amigos, jóias raras.
 Pense nisso. Comece desde agora a viver com intensidade, desfrutando de todas as oportunidades.
 Não trabalhe somente para produzir, ganhar e crescer. Lembre-se que o crescimento vem do prazer de realizar.
 E, num dia de 24 horas, não esqueça de reservar ao menos 40 minutos para exercícios de abraços, beijos e outras delicadas demonstrações de carinho.
Fonte: Revista Exame