Quando falo em “AÇÃO”, refiro-me ao movimento que se
deve dar em direção ao outro numa perspectiva “SOCIAL”, ou seja, de auxílio, assistência àqueles que são
desprezados, marginalizados pela sociedade.
A Igreja não pode se eximir do
exercício da solidariedade e da misericórdia. Não pode mostrar-se indiferente
às mazelas sociais. Não pode fechar os olhos para milhões de brasileiros que
vivem em precariedade espiritual e material, alimentando-se nos lixões,
dormindo em viadutos e aquecendo-se com papelões, a fim de não perderem o que
lhes restou da sua DIGNIDADE.
É evidente que não acabaremos com a
miséria. Seria muita presunção afirmar tal ilusão. Entretanto, resta-nos a
responsabilidade de fazer um pouco além do natural, do trivial por aqueles que
esperam receber algo de nós (At. 3:5). Um pouco de atenção pode quebrar a
solidão de um coração; um pouco de alegria pode aformosear um semblante triste;
um pouco de amor pode aplacar a dureza de um ato; um pouco de pão pode
alimentar GERAÇÕES; um pouco de fé
pode fazer renascer a alma; um pouco de “AÇÃO”
pode reverter inúmeras situações; um pouco de atitude pode dignificar GERAÇÕES.
Observe que você não precisa fazer
muito, apenas um pouco, o necessário para que um coração volte a sorrir
novamente. Nesse mês de agosto seja você capaz de fazer um pouco por alguém.
Estenda seus braços, abra o seu coração, doe, doe-se e compreenda que a “vil
miséria insulta os céus”. O mais difícil
não é tirar o homem da miséria, mas é tirar a miséria do seu coração.
Seu Pastor.